19 março, 2007

Não quero ser o tipo "politicamente correto"


Tenho estado em refexão nesses últimos dias. Foi até um dos motivos pelos quais me fizeram demorar publicar novos posts aqui. Quero inclusive aproveitar e pedir desculpas a todos os leitores deste blog; mas sabe como é - naquela correria acadêmica, correndo contra o tempo no desenvolvimento do meu TCC, e ainda tendo que conciliar com uma infinidades coisas no ministério, por aí vocês imaginam....
Mas o fato é que tenho refletido a respeito do tipo 'politicamente correto'. E afinal de contas, que tipo é esse?
Bom, no meio social moderno, ou como alguns diriam - pós-moderno, hodierno, ou como você queira chamar; percebemos este tipo de... vamos chamá-lo de "fenômeno social": o 'politicamente correto'. No entanto, o termo deriva-se da política, o que na raiz etimológica da palavra é originada do grego politikê, que quer dizer (ciência) dos negócios do Estado ou mesmo administração pública. O que significativamente não tem quase nada a ver com o sentido do 'politicamente correto'; talvez por um óculos semântico enxergaríamos uma outra conotação. Isso provavelmente tenha a ver mais com o sentido da palavra 'politicagem', que na acepção da palavra já ganha uma conotação diferente, quando esta se ralaciona segundo o dicionário Houaiss com a política de interesses pessoais de troca de favores ou de realizações insignificantes.

Em suma, toda essa argumentação resume-se em uma só palavra: hipocrisia.
Esse é na realidade o tipo politicamente correto. Eu diria mais ainda - carrega no mesmo pacote uma boa dose de sinismo.
Deste modo, a pessoa que faz esse tipo tenta agradar a todos, mesmo que seja contra seus princípios adquiridos por sua crença religiosa, cultura ou familia. Tudo por interessar apenas satisfazer seu ego num jogo de interesses pessoais que vão além até mesmo de um princípio bíblico. Esse tipo de pessoa não tem personalidade; é volúvel e discamba por quarquer vento de teorias ou doutrinas.
Por isso por mais que seja mal compreendido algumas vezes aqui no blog, não só aqui, mas em palestras e pregações, prefiro ser autêntico e não me esquivar diante do engano, e proclamar de forma equilibrada e sensata as verdades que Deus estabeleceu a partir da Bíblia Sagrada.
Como diria um grande pensador ao proclamar uma máxima:
"Não conheço a fórmula do sucesso; mas conheço a do fracasso: tentar agradar a todos."

Lembra de Jesus? Pois é.... Esse é o meu grande paradigma.


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