13 dezembro, 2010

Geração Harry Potter e Geração Jesus Cristo: Dá para conciliar?

No artigo passado escrevemos sobre a impressionante tragetória da série Harry Potter influenciando milhões de crianças e jovens nos últimos dez anos.

Nest post vamos falar da "conciliação" entre geração Harry Potter e geração Jesus Cristo. Será se dá para concliliar os dois?

Para os mais "piedosos" ou como gosto de chamar - para os "fariseus de plantão", isto seria um escândalo! Assim como para os fariseus nos tempos de Jesus que se escandalizaram vendo o mestre e seus discípulos sentado na mesa com os pecadores (na linguagem harrypotteriana: "trouxas"), isto é, com os publicanos (mercenários e corruptos). Mateus 9.11

Na contra-mão desses "piedosos" que na realidade podemos chamar de religiosos, buscamos entender este fenômeno Harry Potter não só como uma estratégia de "marketing do inferno", mas também como uma oportunidade para contrapormos  os mitos, enganos e valores distorcidos da série com a realidade e a verdade concreta em Jesus.

 Sendo assim, sob uma ótica da vida integral, ou seja, enxergando a espiritualidade na vida como um todo; os  "Harry Potters" e afins acabam se tornando ferramentas estratégicas para se proclamar o Evangelho. É aquela história de que o Apóstolo Paulo se utilizou de um santuário ao DEUS DESCONHECIDO e o usou como estratégia para tornar conhecido o verdadeiro Deus. Atos 17.23

Neste sentido, falando de modo particular não gostaria de proibir meu filho por exemplo se ele quisesse assistir ou mesmo ler Harry Potter. Desde que depois sentássemos juntos para conversar sobre o tema e abríssimos um debate sobre vários pontos e contrapontos à luz do Evangelho de Jesus.

É claro que isto só será possível dentro de um ambiente familiar que inspira, respira e transpira a consciência do Evangelho de Cristo. Do contrário será como dá uma droga para o filho experimentar e depois que ele se tornar dependente dela tentar esclarecer sobre os seus perigos.

Nos dois exemplos dados acima podemos chamar o primeiro de oferecer e exercer a liberdade com responsabilidade consciente; e o segundo é sua antítese.

A propósito, o Evangelho de Jesus implica em imputação de liberdade com responsabilidade a todo aquele que crer e segue os Seus mandamentos.

Gosto muito do conceito de Dietrich Bonhoeffer sobre liberdade e responsabilidade à luz do Evangelho de Cristo quando ele diz:

" Responsabilidade e liberdade são conceitos  que se correspondem. Responsabilidade pressupõe substancialmente - não cronologicamente - liberdade, e a liberdade só pode subexistir na responsabilidade. Responsabilidade é a liberdade humana dada exclusivamente no comprometimento com Deus e o próximo."

Desta forma, quando assistimos ou lemos Harry Potter não dá para obviamente conciliarmos o "caráter" de sua série com o caráter do Evangelho de Cristo. Mas certamente na liberdade que o Evangelho de Cristo proporciona podemos "conciliar" valores que reforcem o quanto o "mundo dos bruxos" é o mundo dos demônios e quanto o "mundo da magia" é o mundo da mentira e feitiçaria controlado por seu príncipe - Lúcifer. Este é o mundo jaz do malígno conforme escreveu João. I Jo 5.19

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