26 agosto, 2008

Jesus: "O Monstro Denominacional"

É evidente o “crescimento” de uma onda de “evangélicos” no Brasil. Por um lado isto parece ser maravilhoso! Por outro, isto parece ser preocupante.

Não que eu seja contrário ao crescimento evangélico no nosso país. O problema a meu ver consiste na forma como ele está ocorrendo.

Basta só observar que junto desta onda evangélica está vindo uma tsunâmi de denominações. Que nada mais é do que uma gigantesca multiplicidade de instituições carismáticas a serviço de líderes (em sua grande maioria) ávidos por “prosperidade”, poder e notoriedade.

Por conseguinte em meio a este pool de denominações (que popularmente são conhecidas como “igrejas”), Jesus tornou-se um Cristo fragmentado em padrões ideológicos que se divide cada dia mais ao gosto pessoal de cada um.

Temos um “Jesus” para cada classe social. Da elite a ralé. Parece que cada uma dessas classes funcionam como castas; similar a cultura hinduísta. A diferença é que se usa um “Jesus” para todos. Porém, formatado de acordo com o padrão social de cada um. É como se tivesse um “Jesus” da classe baixa, média e alta.

Tem “Jesus” para todos os gostos.

Do legalista ao liberalista existe uma malha de invencionices teológicas sendo tecida por neófitos, rebeldes e apóstatas; que cada vez mais vão ganhando adeptos em suas respectivas denominações.

E ainda saem por aí se auto-proclamando pastores, bispos e até apóstolos. Num acinte ao verdadeiro Jesus de Nazaré, cabeça de Sua Igreja como corpo. A propósito, nesse aspecto denominacionalista parece que existem vários corpos andando por aí como se fosse igreja. O problema é que além de não ter lógica um corpo viver ou andar sem cabeça, não tem como unir centenas de corpos em uma cabeça só. Se assim o fosse, teríamos uma monstruosa criatura sem nexo algum.

Ou será que esse “monstro” já está bem na nossa frente e não estamos querendo enxergar?!

Depois voltarei com mais sobre o assunto....

Só a Deus toda Glória.

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